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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Linfoma de Hodgkin

Post da acadêmica: Winnie Bastos do 4 ano

Linfoma é um conjunto de neoplasias comumente malignas que se origina dos tecidos linfáticos. O Linfoma de Hodgkin (LH) acomete 2 a 4 em cada 100.000 pessoas por ano. O seu pico de incidência nas mulheres ocorre durante a terceira década de vida, seguido de um declínio considerável após esse período, enquanto que nos homens as chances de acometimento pela doença permanecem elevadas por toda a vida. Seu diagnóstico baseia-se nos achados das células de Reed-Sternberg no tecido acometido.


LH é dividido basicamente em duas entidades distintas: Linfoma de Hodgkin nodular com predominância de Linfócitos e o Linfoma de Hodgkin Clássico. Este último é o tipo mais prevalente e pode ainda ser dividido em 4 subtipos, conforme o quadro abaixo:


Em todas as formas do Linfoma de Hodgkin as células malignas são derivadas dos linfócitos B e em grande parte dos casos (40% dos Linfomas de Hodgkin Clássicos) encontra-se relação com a infecção pelo vírus Epstein-Barr.
As apresentações clínicas da doença são variadas, mas é comum a presença de protuberâncias indolores no pescoço e regiões supraclaviculares. Massas mediastinais também são frequentemente encontradas em radiografias de rotina, e aproximadamente 25% das pessoas cursam com sintomas sistêmicos como fadiga, febre, perda ponderal e sudorese noturna.

O estadiamento de Ann Arbor (visualizado abaixo) foi desenvolvido há mais de 30 anos para definir os pacientes que poderiam ser tratados por radioterapia, e é ainda útil na escolha do tratamento, mesmo sabendo-se que a radioterapia exclusiva não é mais usada.

Referência Bibliográfica:

1. Lancet 2003; 361: 943-51. Hodgkin's lymphoma

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